Sociedade dos Poetas Mortos
novembro 4, 2008
Acredito que todos que já passaram pelos bancos escolares tiveram professores que trouxeram muito mais que os ensinamentos da matéria. Um docente com métodos pouco ortodoxos que acaba transformando a vida de seus alunos com ideais, até então inexplorados. Bom, eu tive alguns educadores que modificaram minha forma de enxergar o mundo, que me deixaram mais crítico e curioso, que me fizeram sonhar e ser utópico. Isso é algo que faz uma aula se tornar em um aprendizado sobre a vida. Entre os filmes que já assisti, Sociedade dos Poetas Mortos (1989) é o que faz isso com mais competência e por isso merece figurar na Sessão Influência Cinematográfica.
A Sociedade dos poetas mortos vista na obra é uma reunião de amigos que buscam sugar a essência da vida, vivendo através da poesia e usando pseudônimos de poetas mortos, criando histórias e mitos, buscando dessa forma encontrar uma existência mais prazerosa e profunda. Tudo isso a partir da influência do novo professor de literatura. A história se passa em 1959, num colégio interno. O veterano Robin Willians encabeça um elenco recheado de jovens atores (com destaque para Etham Hawke e Robert Sean Leonard) e dirigido por Peter Weir (Show de Truman). O filme concorreu em três categorias do Oscar (Melhor diretor, ator para Robin Willians e filme).
Esse longa-metragem possui vários méritos, entre eles podemos citar a bela fotografia que consegue transmitir os conflitos dos alunos, a excelente direção, a ótima atuação de Robin Willians. Assim, escolher uma cena e destacar é difícil, mas existe uma cena que sempre considerei uma das mais intensas do filme. É o momento em que o aluno Anderson se descobre poeta. Para quem quiser acompanhar, assista esse vídeo legendado. São apenas 3 minutos, acompanhe: