Pânico

outubro 28, 2008

Na 15° influência cinematográfica desse blog, falaremos de um filme que sozinho, basicamente, criou um novo gênero. Pânico (1996) é uma produção de terror adolescente dirigida por Wes Craven. Mas o que essa obra tem de mais? Simples. Conseguiu alavancar um gênero, o de terror, que por anos passava por um ostracismo. E isso foi feita de uma forma bem simples. Ao invés de monstros ou assassinos deformados, utilizaram aqui, alguma pessoa normal com um intenso e confuso desejo pela morte. Mas esse não é o mérito maior do longa. E sim, sua capacidade de conseguir parodiar o próprio gênero. Percebam Randy (o personagem viciado por filmes de terror) que a todo instante solta regras e convenções para descobrir quem vai sobreviver nesse tipo de obra. E vejam como no filme esses preceitos são seguidos.

Outro motivo para o sucesso da franquia Pânico fica pela capacidade de humor negro com as situações que o filme apresenta. Isso ficou marcado como característica do gênero e podemos conferir isso em Eu sei o que vocês fizeram no verão passado, Lenda Urbana e tantos outros. Ou vai dizer que você nunca assistiu um terror adolescente? É só responder. Um serial killer a solta, um bando de jovens interpretados por atores desconhecidos, o som crescente para demarcar as cenas de tensão, litros de sangue falso, alguns personagens que servem como alívio cômico (humor negro) e como cenário uma universidade, uma cidade do interior ou um colégio. Por fim, uma protagonista feminina que começa a entender que as mortes possuem como ponto final o seu assassinato. E aí, já assistiu a algum filme do gênero?

Por todo esse motivo, Pânico merece ser lembrado aqui. Para dar aquele gostinho nostálgico, colocarei aqui os minutos que introduzem a história. Atentem para Drew Barrymore, no papel de adolescente assustada. Aproveitem: